05 novembro 2006

Razões para a felicidade


Ontem tive uma conversa com um amigo pela internet, com o qual não falava há algum tempo. E deixou-me muito consolado. Por duas coisas: que os laços profundos não se perdem na distância e no tempo, porque o que se construiu, mesmo sem se dar por isso, mantem-se sempre, quando as relações nascem a partir da relação com Jesus. E senti essas marcas...

E porque lhe fui contando o que tenho feito e como tenho vivido. Foi assim uma espécie de repassar as consolações. E no fim tinha uma lista enorme de coisas tão bonitas para partilhar. A maior parte delas são as coisas do quotidiano, que tem a sua novidade, mas que são oportunidades tão preciosas de amar e ser amado, todos-os-dias.

Acho que não é de todo impossível termos em cada dia mais coisas a agradecer do que a pedir perdão. A questão está em olhar para elas. É inevitável que os pequenos - e também grandes - desassossegos nos perturbem... Mas se não me deixar limitar o olhar, se olhar para a planície mais preferida que encontro, quando quero, nas paisagens da alma, e agradeço.

E se quiser, não posso fugir a ser feliz todos os dias. Como o sou hoje.

3 comentários:

J disse...

Gosto imenso do seu blog, obrigado por partilhar os seus pensamentos, e alegrias com Deus.

E por preencher o meu dia a dia.

Beijinhos

António Valério,sj disse...

Muito obrigado! Ser acompanhado na minha partilha é o que me faz continuar com animo e alegria este trabalho! Rezo.

Anónimo disse...

A memória se não nos atraiçoa pode ser a fonte onde podemos beber sempre que precisarmos de nos saciar do bom e do belo que a mente conservou em nós. O que vale a pena é eternizar o tempo que em nós provocou alegria, gozo, suavidade e paz.

 

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