10 fevereiro 2011

Perguntas

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Talvez o grande problema tenha a ver com as perguntas que fazemos. Ou que não fazemos. Um pergunta abre um mundo, explora uma paisagem e explicita alguma coisa. Algo que se encontra escondido, prestes a vir à luz do sol.

Por vezes, tenho a impressão que a qualidade da nossa vida está mais presa a perguntas do que a respostas. Uma resposta é um caminho, um objectivo, um ponto de partida para algo que está aí por realizar e concretizar. A pergunta é anterior a isso, é o motor que põe em funcionamento um outro estilo de vida.

E fugimos tanto de algumas perguntas, porque sabemos que a resposta acaba por nos desinstalar, por nos pôr em questão. Seremos capazes de nos perguntarmos quem somos e o que queremos verdadeiramente ser? Quantas vezes nos perguntarmos se aquilo que fazemos habitualmente nos faz bem? 

Descobre-se uma verdade que pode ser incómoda, mas é uma verdade. E, por isso, vale a pena perguntar-me acerca dela.
 

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