30 novembro 2007

Feliz ano novo!

1 comentários

Estes são os últimos dias do ano litúrgico, quer dizer, no próximo Domingo começa o tempo do Advento, um tempo muito bonito e especial de preparação para o Natal.

Normalmente, começamos qualquer coisa nova porque se celebra um determinado acontecimento. A Igreja, pelo contrário, começa o ano com a espera. Isto tem-me feito pensar numa série de coisas, ligadas a coisas que tenho vivido nos últimos tempos.

Que os grandes acontecimentos ficam guardados tantas vezes com o carimbo da surpresa, algo desejado quase inconscientemente que acontece repentinamente e nos dá um olhar tremendamente novo sobre a Vida. Há outros, porém, que são celebrados em pleno, porque se esperaram, com ritos, sinais, mensagens, tempos de espera mais ou menos ansiosa. Vestir o coração...

E quando acontece, uau! =) Era isto que estava à espera, e muito mais acontece.... o excesso de uma presença que chegou finalmente é algo tão especial. Porque devemos viver num presente conseguido, mas é tão importante a espera amorosa...

29 novembro 2007

?

2comentários

O que daria em troca da felicidade?

28 novembro 2007

Hoje acredito

1 comentários

Onde posso encontrar os sinais de caminho certo? Discernir entre sentimentos confusos não é nada óbvio.... Mesmo que viva de certezas já conseguidas, chega um tempo em que somos levados a crescer mais.

O maior inimigo do bem-estar é a instalação de pensar que momentos menos bons já não deviam acontecer. Um olhar mais positivo sobre aquilo que se consegue ajuda a não desanimar. Sobretudo quando as coisas são menos claras, é que somos chamados a acreditar.

Que há um fundo de nós radicalmente bom e amado. Que desejamos sempre fazer o melhor que está ao nosso alcance. Que fazer coisas menos bonitas às pessoas de quem gostamos não é ser verdadeiro connosco mesmos. Que os dias de sol sempre virão.

Não é um optimismo ingénuo.... devíamos aprender cada vez mais com a Beleza que somos e fomos capazes de construir.

27 novembro 2007

Identidade

4comentários

Hoje num aula, das mais interessantes que tenho, dei-me conta de uma coisa, durante a discussão do tema que estávamos a tratar.

Que há papéis que desenvolvemos nos vários níveis da nossa vida que têm a ver com as nossas escolhas. Ser padre, ou ser casado, ou trabalhar em determinado sector, ou com determinadas pessoas. Porém, aquilo que está por detrás das nossas escolhas fundamentais acaba por ser a coisa mais radical de tudo: nós próprios.

A nossa identidade leva-nos a uma determinada escolha de vida, que se traduz depois noutras escolhas mais pequenas. Mas às vezes, essas pequenas escolhas ocupam o tempo e o espaço da nossa identidade. Perdemo-nos em coisas que fazemos, queremos ser mais aquilo que mostramos aos outros do que aquilo para que a Vontade de Deus nos escolheu.

No fim, não ficamos muito diferentes de um estilo de vida normal, mesmo que seja cheio de coisas interessantes e bonitas. Faltamos nós.

26 novembro 2007

Deste pouco

0comentários

Somos pouco nos nossos gestos e entrega, se compararmos com o Dom do mais fundo de nós. Há qualquer coisa de tesouro insuficiente mesmo nos nossos ideais mais completos.

Tenho descoberto, ao longo destes últimos tempos, em como aquilo que considero perfeito em mim, e no que sou capaz de fazer pelo Mundo e pelos outros, é um reflexo pequeno desta extraordinária capacidade de amar que me constitui no mais fundo.

Porque é fácil fazer de mim um estado acabado e dou daquilo que faço. Mas sou pequeno quando me ponho na origem dos gestos amorosos. Que podem fazer tanto, mas não vêm do meu espaço original.

Entre a humildade de gostar dos meus castelos de cartão e a maravilha de saborear as minhas rochas de liberdade, sinto-me grande nesta minha pequenez... é ser conduzido a algo que recebi e não construí.

25 novembro 2007

A Promessa

1 comentários

Há coisas que dizemos que nos ligam para sempre. Às vezes nem nos damos conta... Dizem-me muitas vezes, assim como digo também, que estou contigo, que gosto de ti, e coisas semelhantes.

Disponibilizar-me para alguém exige ter espaço em mim para essa pessoa. Que não está disponível só quando tenho tempo ou me lembro. Há coisas que prometemos quando dizemos que estamos de coração. E nem sempre precisamos de estar a repetir isso, apesar de saber bem e ser bonito.

Aprendi o que quer dizer Jesus quando diz que está connosco sempre. Este sempre é muito para além do que nos apercebemos. Muito para além que a nossa maior e mais atenta fidelidade. E sinto este desafio de também ser igual nisto... faz parte da liberdade estar simplesmente, sem esperar resposta... e lembro-me das vezes em que devia estar mais.

Prometo estar no que digo, sobretudo em relação às coisas essenciais... e isso deve sair-me em gestos e lembranças... em entregas felizes!

24 novembro 2007

Olhar

1 comentários

Estes dias tenho vivido numa tentativa de alimentar uma dimensão que acho que nunca está completa. Procuro viver através de um olhar mais profundo em direcção ao meu mundo.

É importante lidar bem com os sentimentos e os estímulos que vão mexendo comigo. A grande maioria das coisas que nos acontecem não são escolhidas por nós. Se chove, tenho que me adaptar a isso e renunciar a um passeio bonito ao sol, mesmo que fosse a melhor coisa que me poderia acontecer. Da mesma maneira, olhar a fotografia de alguém querido ou de um momento especial, faz pensar em como tudo o que aconteceu foi tão bonito e acabou por me ajudar a fazer o que sou agora.

O gesto de olhar em profundidade as minhas escolhas, às vezes forçadas, nascem de algo que se chama contemplação. Em que me distancio para amar, e percebo as histórias por detrás dos acontecimentos. Para agradecer no fim de tudo, percebendo a Vida que acontece em cada instante.

23 novembro 2007

As fontes da alegria

1 comentários

Hoje em Roma sopra um vento quente... estranho em Novembro. Mas parece um sopro do deserto, que vem de longe. Há dias em que aquilo que está à nossa volta entra inexplicavelmente. E traz uma sensação qualquer de viagem, de desejo que vem do outro lado do mar e que quer transformar algo em mim.

Sinto um vento feliz, enorme e completo, quando me dou conta de coisas fundamentais como ser amigo, saber perdoar, esperar sem pressa. Surgem encontros que trazem luz e cor a tantas expectativas. Se verdadeiramente me desse conta de como sou construído em cada dia a partir dos meus desejos realizados e das minhas faltas de firmeza.

Mas vivo na paz de quem sabe que foi escolhido para algo grande. Isto traz uma alegria enorme, faz-me ser poeta do vento e viajante de raios de sol e lua. Até onde puder esta indescritível liberdade arrancada do mais fundo, e tão completa....

22 novembro 2007

O dia da Visita

0comentários

Sou capaz de viver os dias em grandes horizontes. A minha experiência da Cidade Eterna foi muito enriquecida com alguns dias de visita, de pessoas muito amigas. =) Percorrer as ruas e os monumentos como não faço habitualmente. Captar o ritmo da cidade e as belezas escondidas. Há um olhar para além do que se vê. Que não se faz sozinho, joga-se em partilha e alegria.

E hoje reconheço o dia da Visita. E vou percebendo que acontece em cada dia...perco tanto por viver num olhar mediano.

Encontro-me com uma coragem de superar os limites, apesar de cada dia fazer aquilo que não quero e deixar de fazer o bom que me prometi. Entre Amor e Paciência, abro as mãos e entrego aqueles a quem tenho o dom de amar.

Abrindo o coração num gesto de respeito e liberdade, de ajuda e sentido de eternidade.

20 novembro 2007

Entrar

1 comentários

O mundo dos outros é fascinante. Não há nada tão bonito como, de repente, ser acolhido num coração sincero e aberto. A primeira sensação é de quase invasão, é tudo tão gratuito.

Nunca sei o que hei-de fazer quando se me abrem tesouros. Sinto-me pequeno perante quem dá tanto mais que eu. E sinto a importância do que me dizem, aliás, vejo-me como num espelho, e tantas vezes as respostas que dou são as que serviriam para mim.

Ou porque já as consegui, ou porque desejo alcançar o que prometo. Cada vez tenho mais noção de que sou tanto daquilo que me é dado. Sobretudo nos gestos de amor e confiança, às vezes mal percebidos, mas que mudam sempre o que existe em possibilidades de ser mais completo...

19 novembro 2007

Serenidade

4comentários

É importante não deixar perder a cor fundamental. O pano de fundo da Vida, onde cada dia desenho o que acontece e trabalho com os sentimentos.
Um dia de sol e frio traz oportunidade de estar sentado a enriquecer a imaginação. Trazendo pedaços do passado e transformá-los em desejos presentes.

A serenidade não se assusta com o que acontece, mesmo que doa. Os desafios do dia a dia às vezes são extremamente bloqueadores. E custa pensar que a Vida não é só esta cor. De repente, mergulham-se todos os pincéis na mesma cor escura.

E é nesta altura que nasce o desejo de trazer cores novas e misturar o que acontece com aquilo que há-de vir. E o quadro é tão mais completo....

18 novembro 2007

Uns pelos outros

4comentários

O que fazemos na vida uns dos outros... alguma vez nos daremos suficientemente conta da dimensão deste poder de transformar?

Não é em todas as nossas relações que acontece assim, aliás até são poucas. Algo de nós fica, mas há alturas em que se chega a perceber que alguém não seria a mesma pessoa se não me tivesse conhecido. Ou porque se casa,ou porque se namora, ou porque se dão diversas e variadas oportunidades que marcam um caminho.

A minha experiência é esta, de ter conhecido e conhecer pessoas que me fazem diferente, para melhor. E eu ter conhecido e conhecer pessoas que ficaram diferentes, para melhor. Mais importante... não fico dono disso, é qualquer coisa fora das palavras e dos gestos.

Agradecemos o que somos uns para os outros.

15 novembro 2007

Agradecer

5comentários

A atitude que nasce da consolação é um agradecimento pela Vida. Fazer a experiência da simplicidade, de estar unido ao essencial, de ser capaz de transformar os gestos em perdão e acolhimento.

Tudo o que aconteceu, assim como tudo o que acontece é muito importante. Os mundos outros que fazem parte da Vida ajudam a ganhar experiência e a olhar para tudo com um sentido sonhado. Mas eu não sou aquilo que me acontece, venho de mais longe e mais fundo, pertenço a uma história que sou chamado a construir e a viver com fidelidade e esperança.

Agradecer tudo, mesmo as mãos vazias e um coração pobre. Sabendo a riqueza que se tem por estar vivo e poder ser para os outros.

14 novembro 2007

Pedro Arrupe

0comentários

Celebra-se hoje o centenário do nascimento de Pedro Arrupe, sj (1907-1991), jesuíta espanhol, de Bilbau, médico de formação, missionário no Japão e testemunha da bomba atómica em 1945, e eleito superior Geral dos Jesuítas desde 1965 até 1981, quando uma trombose o fez ficar bastante incapacitado até à sua morte, dez anos depois.

É uma das personagens que mais me fascina. Superior Geral dos Jesuítas na altura em que terminava o Concílio Vaticano II e teve a grandiosa e difícil missão de levar a Companhia de Jesus a viver os novos desafios que a Igreja agora tinha à sua frente.

Há momentos na história das instituições, como também nas nossas vidas, em que o Espírito sopra através de corações e inteligências que percebem o mundo a partir de um esquema completamente novo. O grande exemplo de Arrupe, além da riqueza da sua vida espiritual que tanto me acompanha na vida e na oração, é sobretudo a coragem de pensar de novo.

Partir de coisas antigas assimiladas e amadas, mas, ao mesmo tempo, por-se a caminho entre o risco, a liberdade e a certeza. Que vem da confiança fundada no Amor... são exemplos de estabilidade confiada, para todos os dias.

13 novembro 2007

Por enquanto

1 comentários

As coisas que nos acontecem ou estão para acontecer vivem-se de acordo com as nossas expectativas. Tudo é importante, os momentos de glória e encontro, e os espaços vazios. Tudo serve para crescer e dar frutos.

É consolador encontrarmo-nos nas nossas raízes, ver que alcançamos os nossos projectos possíveis e somos capazes de amar sempre. Liberdade... é tudo tão óbvio quando vivemos dentro desta Presença que está ali, tão real, que explica os meus mundos e abraça os meus laços.

Nem tudo é perfeito... há sempre que ser melhor. Mas percebo a minha música, não tenho medo de a fazer soar até ao fim. Para quem a quiser ouvir e perceber que há sentido nos gestos entregues, em cada dia.

11 novembro 2007

Amor de Sal

1 comentários


Porque de Deus fica uma história sempre completa desde o início... e deixo-me levar na memória de um amor imenso e da Sua bondade em mim.

10 novembro 2007

Faz frio

1 comentários

Há muitos motivos pelos quais gosto do mês de Novembro... é o coração do Outono, e uma tarde de sol tem uma luz muito especial, a cor dos dias é diferente.

Olhar à minha volta e perceber aquilo que me é dado em cada dia enche-me de uma alegria enorme. Tenho sorte, muita sorte com aquilo que Deus faz em mim. Se é um dom percebê-lo, maior ainda é vivê-lo.

E hoje está sol e faz muito frio. Apetece estar em espaços quentes que acolham intimidades. É um momento de estar em casa e saborear laços e frutos. E penso tanto em quem não tem a mesma sorte que eu... que sente o frio e não o sol, que não tem casa ou frutos para saborear.

E, no meio do dom, sente-se esta incompleta fragilidade de partilhar mais do que aquilo que existe para todos. E gostaria tanto de chegar a outras intimidades e levar algo do meu calor...

09 novembro 2007

As pessoas são bonitas

0comentários

Já há algum tempo que queria escrever sobre uma coisa que reparo tantas vezes. As cidades têm os seus ritmos e rituais. Sobretudo nas coisas que fazem parte do quotidiano, como picar o bilhete quando se entra no metro, ou fazer determinado percurso para ir trabalhar.

E, às vezes, as coisas mudam, ou o sistema de controlo dos bilhetes, ou cortam uma rua porque vai acontecer qualquer coisa. E as pessoas fazem o que aparece de novo, talvez protestando nas primeiras vezes, mas depois é um novo hábito.

O que reparo e me encanto é esta espécie de solidariedade anónima em que tantas pessoas fazem os mesmos gestos todos os dias. Porque está mandado, ou porque tem de ser para que as coisas funcionem. Mas sinto-me no mesmo barco, a partilhar os acontecimentos comuns.

Talvez devesse estar um cartaz ou alguém a chamar a atenção para o quanto somos iguais em tantas coisas. E isso uniria as pessoas, pelo menos faria olhar com simpatia para quem passa ao nosso lado.

08 novembro 2007

As emoções

1 comentários

Não sou nada emotivo, ou pelo menos não o transpareço. Até há quem se queixe... Tem a ver com maneiras de ser, precisar de guardar cá dentro, ou não ser movido a expressar-me em qualquer circunstância.

As emoções existem e fazem parte do nosso dia... aliás, são as que acabam por fazer que um dia seja diferente dos outros.

Tal como a expressão das emoções precisa de tempos, ritmos e espaços, também é preciso olhar o terreno onde elas caem. Esse é o mesmo, ou muda muito lentamente. No meu coração encontro um fundo de paz e identificação com um desejo de Deus, que me leva a oferecer tudo com alegria.

Assim, espero com imensa alegria uma visita, fico feliz comigo por reagir livre a pequenos contratempos, sinto-me movido a sair de mim quando é preciso. O terreno acaba por fazer crescer as emoções de uma forma diferente, dependendo do Jardineiro que ali tenho deixado trabalhar. =)

07 novembro 2007

Pergunto-me

0comentários

As perguntas sobre o acontece comigo e com o que está à minha volta acompanham-me continuamente. A grande dificuldade às vezes está em encontrar as perguntas certas e as que produzem um resultado que me leve a abrir horizontes.

Há perguntas que sinceramente me trazem respostas surpreendentes, sobretudo aquelas que andei a evitar muito tempo, por medo ou por preguiça. Há outras que são desnecessárias e me fazem insistir em coisas que já passaram e só gastam energias.

A pergunta mais importante tem sido: E agora? Parte de uma contemplação da minha realidade que é amada. Um olhar tocado por uma sensibilidade que acolhe o que sou é a que possibilita a pergunta construtiva. Não faz perder tempo, faz querer avançar em gestos maiores.

06 novembro 2007

Humildade

1 comentários

Cada vez descubro mais a força que está escondida na humildade. Não é que a tenha atingido, acho que estar a caminho disso, ou desejá-lo, me vai fazendo perceber como é importante nunca estar satisfeito.

Temos uma ideia de humildade que tem qualquer coisa de frágil, ou de dar pouco valor a nós mesmos. Quando é o contrário, precisamente é construir uma ideia excepcionalmente grande das nossas capacidades.

O humilde é aquele que reconhece o outro e se sente movido a acolher, a receber uma Vida fora dele. Entre o dar e o receber, não há uma forma de cálculo ou comércio; a sua forma de se dar é receber. A fronteira entre o dar e o receber é aquela parte de nós que quer ficar com algo próprio. Superar essa fronteira é passar para um nível onde há apenas comunicação gratuita.

Porque cresço quando me dou e o outro cresce na minha gratuidade, por ter em mim um espaço onde possa encontrar alguma verdade sobre a Vida.

05 novembro 2007

Thinking about you

1 comentários

Às vezes olho perdido para coisas longínquas... trago-As comigo.


Foto e título de Daniel Camacho.


04 novembro 2007

De cor

1 comentários

Decorar é um verbo cheio de significados. Pode ser gravar na mente, ou memorizar... a origem da palavra diz que é gravar no coração. Somos muito mais rápidos a pensar que a sentir, ou pelo menos pensamos que seja assim, porque tendemos a pensar mais sobre os sentimentos do que propriamente deixá-los falar por si.

Os sentimentos são as cores de contacto entre o coração e o mundo. Não penso Beleza, sinto-a, não penso Amor, entrego-me. O pensamento ajuda a ver a autenticidade do sentimento. Arrumar uma cor no sítio certo.

E, assim, faço o gesto de decorar o meu espaço, encher de cores a Vida, viver em harmonia com o que sinto e com o que se revela a mim próprio como autêntico. Decorar a vida é gravá-la com sentimentos completos, que me unam naquilo que sinto e naquilo que penso, no que quero ser e no que quero fazer.

02 novembro 2007

O meu nome

0comentários

Há palavras certas para dizer aquilo que somos? Não é mesma coisa que descrever um estado de ânimo. Descobrir o nosso nome e o modo de o expressar às vezes pode ser um exercício que requer tempo, dias ou mesmo meses.

Qualquer coisa parecida com uma referência. Ou um nome divino de nós, ao qual regressamos cada dia e nos encontramos com esta linha que une a nossa história. As certezas acerca de nós próprios podem iludir-nos tantas vezes. A experiência de nos ser dado um nome que não escolhemos, como quando nascemos, é algo que nos acompanha sempre.

Quando Deus nos diz o nosso nome, percebemos uma força que alimenta os nossos modos de estar e de agir para com o mundo e as outras pessoas. O meu será coragem, ou vento, ou chuva... será aquilo a que fui chamado, como algo que tem uma missão única e completa.
 

Cidade Eterna © 2010

Blogger Templates by Splashy Templates