Já há algum tempo que queria escrever sobre uma coisa que reparo tantas vezes. As cidades têm os seus ritmos e rituais. Sobretudo nas coisas que fazem parte do quotidiano, como picar o bilhete quando se entra no metro, ou fazer determinado percurso para ir trabalhar.
E, às vezes, as coisas mudam, ou o sistema de controlo dos bilhetes, ou cortam uma rua porque vai acontecer qualquer coisa. E as pessoas fazem o que aparece de novo, talvez protestando nas primeiras vezes, mas depois é um novo hábito.
O que reparo e me encanto é esta espécie de solidariedade anónima em que tantas pessoas fazem os mesmos gestos todos os dias. Porque está mandado, ou porque tem de ser para que as coisas funcionem. Mas sinto-me no mesmo barco, a partilhar os acontecimentos comuns.
Talvez devesse estar um cartaz ou alguém a chamar a atenção para o quanto somos iguais em tantas coisas. E isso uniria as pessoas, pelo menos faria olhar com simpatia para quem passa ao nosso lado.
E, às vezes, as coisas mudam, ou o sistema de controlo dos bilhetes, ou cortam uma rua porque vai acontecer qualquer coisa. E as pessoas fazem o que aparece de novo, talvez protestando nas primeiras vezes, mas depois é um novo hábito.
O que reparo e me encanto é esta espécie de solidariedade anónima em que tantas pessoas fazem os mesmos gestos todos os dias. Porque está mandado, ou porque tem de ser para que as coisas funcionem. Mas sinto-me no mesmo barco, a partilhar os acontecimentos comuns.
Talvez devesse estar um cartaz ou alguém a chamar a atenção para o quanto somos iguais em tantas coisas. E isso uniria as pessoas, pelo menos faria olhar com simpatia para quem passa ao nosso lado.
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