Definitivamente, não fomos feitos para viver sozinhos. Desde que somos sonhados para a Vida, desde que nascemos, enquanto crescemos, temos sempre junto a nós pessoas que nos ajudam a ser aquilo que somos hoje.
E da minha experiência pessoal, não posso negar que sou aquilo que as pessoas com quem vivi fizeram de mim, os meus pais, especialmente.
Depois, chega a altura em que o facto de tomarmos a nossa Vida nas mãos, nos faz responsáveis por nós mesmos, ao cumprir de alma e coração o sonho que acreditamos ser o nosso.
E pouco a pouco surgem pessoas, mais novas e mais velhas, a quem o nosso sonho e a nossa Vida não são indiferentes. Antes pelo contrário, temos a noção de estarmos a ajudar a construir o sonho de alguém. Às vezes de uma forma que nos ultrapassa. Como jesuíta sinto isso de uma forma particular.
E encho o meu coração de Deus para o poder dar, sem me querer dar a mim mesmo. Livre e completo. E quanto mais entrego a minha experiência de Deus aos outros, mais sinto que sou eu, no fundo, que me dou... por ser mais d'Ele.
E da minha experiência pessoal, não posso negar que sou aquilo que as pessoas com quem vivi fizeram de mim, os meus pais, especialmente.
Depois, chega a altura em que o facto de tomarmos a nossa Vida nas mãos, nos faz responsáveis por nós mesmos, ao cumprir de alma e coração o sonho que acreditamos ser o nosso.
E pouco a pouco surgem pessoas, mais novas e mais velhas, a quem o nosso sonho e a nossa Vida não são indiferentes. Antes pelo contrário, temos a noção de estarmos a ajudar a construir o sonho de alguém. Às vezes de uma forma que nos ultrapassa. Como jesuíta sinto isso de uma forma particular.
E encho o meu coração de Deus para o poder dar, sem me querer dar a mim mesmo. Livre e completo. E quanto mais entrego a minha experiência de Deus aos outros, mais sinto que sou eu, no fundo, que me dou... por ser mais d'Ele.
6 comentários:
Inclina para ti, ó Deus
aquele pouco que quiseste eu fosse.
De minha pobre existência suplico
toma os anos
que me restam.
Quanto aos anos que se perderam
experimento humilhações e desgosto,
não desprezes meu pranto.
Em mim não há senão
o desejo da Tua sabedoria
meu coração é agora
minha única oferta.
Bernardo Claraval
(Tradução de José Tolentino Mendonça)
(in Rosa do Mundo – 2001 Poemas para o Futuro)
Quero só deixar um Obrigado a ti António, tu sabes porquê...; a Ele deixo-me abraçar somente.
Teu amigo e irmão, Tiago
valério faz sentido tudo que aqui dizes, e é mesmo bom sentir te desta maneira mesmo que um pouco longe da vista....
um abraço Amigo
Renato Costa
António, o q escreve toca mesmo cá dentro...Dá vontade de ter este sonho: se O encontraste, ou vais encontrando, eu também o posso fazer...Obrigada!
"...não posso negar que sou aquilo que as pessoas com quem vivi fizeram de mim..."
Obrigada a ti!
E sim, leio muito do que digo e penso nas tuas palavars...:) em ti
*forte abraço, amigo
Obrigado pelo texto, fez me rezar.
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