20 outubro 2008

A tranquilidade



A tranquilidade não é a ausência de problemas... de outro modo, estaríamos grande parte da vida sempre inquietos. A tranquilidade também não está associada à dimensão do problema, porque diante do mesmo obstáculo, alguns desesperam por verem uma montanha, outros vêem um pequeno muro. A tranquilidade também não está ligada a fases de altos ou baixos da existência ou do que acontece à nossa volta, seria mais ou menos o assumir que somos levados por uma espécie de destino que não nos perguntou antes se queríamos ou não que acontecesse determinada coisa.

A tranquilidade é uma consequência. É o que vem a seguir a um passo começado e decidido. O que mais nos pode tirar a paz é o facto de olharmos mil vezes a toda a velocidade à nossa volta, para ver se apanhamos o mundo todo... quando afinal, já fomos levados neste vento de pressas e desassossego. É saber voar sem saber para onde ir, mas saber que se voa porque se quer.

Aí, não há número, nem dimensão, nem acasos de problemas. É a Vida que temos entre mãos e escolhemos amar como ela acontece, porque se decidiu assim.

1 comentários:

osátiro disse...

Porque não se reza pelos Cristãos perseguidos e assassinados na Índia, Irão, Iraque, Indonésia, Congo...nas Missas de Domingo?

 

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