Ontem fui ver uma exposição muito interessante de um artista norte-americano, Bill Viola, que faz uma apresentação de uma série de vídeos com pessoas. A característica principal é a exploração detalhada das mudanças exteriores associadas aos sentimentos e às emoções. Por isso, o vídeo é feito a uma velocidade muito lenta, onde vamos observando rostos e expressões que mudam pouco a pouco, por vezes quase imperceptivelmente.
É como se fosse um deixar-se habituar a que alguém estranho a nós abra os olhos, a boca, as mãos e nos mostre a intensidade do que vive. É uma intimidade estranha, quase que não devia estar ali. E fui percebendo que o mundo das emoções é, de facto, plausível de ser estendido até à infinidade. Foi quase um contraste violento com a forma superficial com que lidamos tantas vezes com os nossos sentimentos e os sentimentos dos outros.
Seria preciso uma abertura ao ser humano, para descobrir que rasgar um sorriso ou soltar uma lágrima não são coisas que acontecem por acaso e só porque apetece. Têm uma história longa por trás. E isso merece respeito e admiração, a capacidade de se maravilhar.
É como se fosse um deixar-se habituar a que alguém estranho a nós abra os olhos, a boca, as mãos e nos mostre a intensidade do que vive. É uma intimidade estranha, quase que não devia estar ali. E fui percebendo que o mundo das emoções é, de facto, plausível de ser estendido até à infinidade. Foi quase um contraste violento com a forma superficial com que lidamos tantas vezes com os nossos sentimentos e os sentimentos dos outros.
Seria preciso uma abertura ao ser humano, para descobrir que rasgar um sorriso ou soltar uma lágrima não são coisas que acontecem por acaso e só porque apetece. Têm uma história longa por trás. E isso merece respeito e admiração, a capacidade de se maravilhar.
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