Hoje estive a pensar e reflectir sobre as conversas que tenho, acerca de acontecimentos e pessoas. Quer eu, quer outros, temos um estranho hábito de começar por louvar uma situação, que é maravilhosa, óptima, e depois, lá vem a palavra mágica: sim, mas...
E o discurso que vem a seguir é muito mais convincente e interessante.
Os nossos "mas" podem ser a expressão de uma capacidade crítica e desejar o melhor, mas escondem uma armadilha que consiste em não sermos generosos e compassivos nos nossos juízos. Entre as ideias claras e ter um mundo feito à minha medida está uma fronteira muito ténue. Prefiro ser ingénuo algumas vezes, a estar constantemente a olhar os pontos fracos dos outros. Talvez o principal problema esteja em mim e sou eu o ponto fraco do meu mundo.
7 comentários:
Se calhar, o que me ocorreu quando terminei a leitura deste teu ( ;) ) post, não tem nada a ver, mas...
Dei por mim a pensar numa história que me chegou à caixa de correio; resumidamente: a escuridão é a ausência de luz, o frio é a ausência de calor, o mal é a ausência do bem. Nós, homens, é que complicamos tudo, dando nomes às coisas, inventamos desculpas para os nossos actos...
O 'mas' pode trazer uma notícia má, mas também boa, enfatiza, relaciona, reforça,... nós é que apuramos o seu sabor. :)
Um beijinho
"Talvez o principal problema esteja em mim e sou eu o ponto fraco do meu mundo." mas isso claramente.
Reflectir e uma forma de filosofar. Observar é uma forma de sentir... além das palavras,o mistério.Beijiiiinho*
Olá
Talvez o "mas" esteja na origem do amadurecimento de uma ideia, de uma vivência, de uma reflexão, que primeiramente aparece como perfeita, mas após um tempo ganha um sentido, imprime-lhe um caractér de ilusão, passando de forma "consciente, meditada" a um estado de realidade concreta. O que nos faz pensar de forma mais coerente, mais racional, contudo poderá estar totalmente subversivo ao Ideal (aquele que penso e afirmo seguir). Talvez, esta expressão demonstre o nosso medo, de nos lançarmos livremente ao chamamento, de uma resposta pronta, imediata, cheia de confiança.
Porém, também chego à mesma conclusão que o Padre António, na verdade o principal problema sou eu e o ponto + fraco está em mim.
Os nossos temores e as nossas inseguranças são, de facto, a fronteira que nos limita a aproximação a DEUS... Terei, tal como Paulo, de "combater o bom combate", o combate de mim mesma!!
Beijinho
olá Antônio,
Grande verdade vc escreveu. Gosto de ler as suas publicações pois são assuntos que me fazem refletir muito e sempre buscar uma resposta !
obrigada mais uma vez.
abraços
Gisele.
Olá,
Perfeitos, nunca somos e ainda bem ou haveria pouco percurso a percorrer!
Um beijinho neste início de Advento.
expressão é tudo o que ser quer. palavra é só uma parte dela.
bonitas reflexões!obrigada!
CARINA
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