18 março 2009

Influências



"Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és". É verdade que é normal que nos rodeemos de pessoas com as quais temos mais sintonia e que, de alguma forma, condicionam um certo estilo de estar na vida, de vestir, de frequentar lugares, etc. Mas também existe uma diversidade grande, de ter amigos que não partilham os mesmos pontos de vista, e são muito diferentes de nós. Mas isso não quer dizer que sejam amizades menos profundas, às vezes até é o contrário. A diversidade ajuda-nos a sair dos nossos esquemas.


Porém acredito que é necessário um equlíbrio para saber estar em todas as circunstâncias, sem deixar de ser si próprio. Quando as pessoas com quem andamos dizem mais de nós que nós próprios, é porque não temos muita força. E assim fazemos as coisas como calha, namoramos como se vê nos filmes, trabalhamos porque tem de ser ou passeamos aos mesmos sítios onde vai toda a gente. É pena não estarmos completos no que escolhemos fazer.


É por isso que a diversidade nos deve questionar, mudar paisagens ajuda a descobrir o nosso próprio estilo. E é isso que torna uma pessoa fascinante. Está onde deve estar, mas está como é. Não se vêem capas sociais nem maquilhagem de circunstância, mas a beleza que é a estrutura de tudo.

4 comentários:

Anónimo disse...

Oh, xente! Voce tem razão.
Ah, Deus meu, mas quando aprenderei a deixar que o outro se vá sempre antes da hora desejada? Anseio de fusão, talvez?...

Maria Papoila disse...

Adorei estas palavras, mais um reencontro por aqui!
MUitas vezes ao longo da minha caminhada questionei o porquê de amizades tão diversas ou dispersas, ou mesmo estranhei esta minha necessidade de conhecer ou tocar tudo o que é diferente de mim?
Hoje tenho a resposta, embora continue a saber tão pouco...
Hoje sei que essa diversidade alargou os meus horizontes da compreensão e da compaixão...
Hoje sei melhor quem sou por reencontros em pessoas que julguei ou porque simplesmente encontrei o meu lugar e sei quem sou!

Um bjhno de Luz Valério, Papoila

Danilo disse...

Concordo plenamente. E penso que a amizade com o Senhor Jesus é decisiva para o encontro comigo mesmo. Esse encontro me permite experimnetar a minha... digamos, minha "mesmidade", a minha identidade, de modo que me percebo rico de dons interiores, um homem irrepetível e necessário para a vida de muitos, a começar pelos da minha casa.

palmo_e_meio disse...

Sempre ouvi essa expressão da minha mãe. E considero-a 'sábia'.
Idem para as tuas palavras!

 

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