26 janeiro 2009

Da amizade




Da amizade não se pode dizer muito sem correr o risco de perder coisas importantes. Uma amizade é bonita, é das coisas mais preciosas que temos. Quando procuramos olhar apenas para a nossa paisagem, vemos que esta seria um deserto se não soprassem nela ventos de partilha e rios de confiança.

Se podemos considerar a nossa paisagem como um jardim, então veremos árvores plantadas com paciência, frutos que alegram o corpo e a alma. As amizades são sementes novas do nosso jardim, ajudam a tirar as pedras de um terreno a que somos já demasiado habituados, e a transformá-lo em solo fértil onde haja uma esperança muito concreta.

Na amizade, esta esperança está intimimamente ligada à confiança. Porque acredito em ti, confio que serás maior do que alguma vez pudeste imaginar. Tal como conhecer-te me fez ficar maior. Precisariamos recordar isto mais vezes...

PS: Se bem que este texto é escrito por alguém que, na distância, se alegra com a presença misteriosa dos amigos, hoje é dia de agradecer uma vida em especial. Parabéns! =) Aliás, agradeço a vida de todos, todos os dias.

2 comentários:

An@ disse...

A amizade é o melhor que a vida tem! É dela que nascem as relações, a tão difícil mas firme confiança... Acho que é da amizade que aprendemos que realmente não estamos sós e não nos perdemos sem sermos encontrados por alguém que nos conhece porque nos demos a conhecer, que "perdeu" tempo connosco e ... que é feita em conjunto e pode crescer muito... por uma vida fora! * beijinho grande, amigo

Anónimo disse...

Nenhum ser humano na terra está livre do sofrimento.
Só que é preciso saber que há sofrimentos úteis,
benéficos, e outros inúteis e até nocivos. Os sofrimentos
inúteis são os que a própria pessoa cria ao transgredir as
leis da honestidade, da justiça, da bondade, da sabedoria,
do amor, e esses não merecem compaixão.
Os sofrimentos úteis são os do homem que ama os outros
e que quer, sinceramente, ajudá-los: ele é obrigado a arrancar
todos os dias algo do seu coração, a despojar-se do seu egoísmo,
dos seus preconceitos, pois, para ajudar os outros, não basta
apresentar-se com boas intenções e bons sentimentos, há todo
um trabalho de ajustamento interior a fazer. Este trabalho exige
sacrifícios, é difícil, doloroso, mas é tão benéfico!


8 2011

 

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