07 dezembro 2008

Consequências


As decisões que tomamos são sempre marcadas por alguma mudança, pequena ou grande, na nossa vida. Por vezes dá mesmo a impressão que a dificuldade de escolher consiste em dar-se conta que, assumindo algo, se deixa de assumir outra coisa. É uma questão de ganhar e de perder, ter nas mãos coisas maiores e deixar para trás outras menores.


Por isso, muitas vezes a tentação é procurar manter a todo o custo um equilíbrio que não faça doer muito, perder o menos possível. Mas isso nem sempre acontece.


É preciso algum realismo para ter consciência que uma escolha tem uma parte maior ou menor de sentimento de perda, de hábitos ou de comodidades. As chamadas conseqências das nossas opções fazem parte do que acontece em nós quando olhamos para o mais-além. Mas uma consciência destas não é igual a tristeza, antes é uma certeza de que somos feitos para gerar criatividade e gestos mais alargados. Braços muito cheios de coisas pequenas não abraçam coisas grandes.

4 comentários:

Anónimo disse...

olá!
é a primeira vez comento, mas já me comovi com muitos textos, lidos em outras alturas... por isso, quero hoje abraçar esta cidade eterna, com paz e amizade, num sinal de pretensão que seja mais uma causa de alegria, do que uma consequência de conhecimento...
abraço,
Carina

Carl@ Mesquita disse...

Grande reflexão! Consequências??... de coisas difíceis ou duras conquistas. Sem dúvida, um crescimento com grandes histórias.

Um abraço com gestos de amizade=)

José Brito,sj disse...

bom texto, sim senhor...

Anónimo disse...

Estava a passear e por acaso parei no seu Blog.
Gostei particularmente desta frase"...Por isso, muitas vezes a tentação é procurar manter a todo o custo um equilíbrio que não faça doer muito, perder o menos possível. Mas isso nem sempre acontece..." "...e Braços muito cheios de coisas pequenas não abraçam coisas grandes..."
Muito interessante.

Abraços

Vítor

 

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