Hoje numa aula, um professor fez algo que me fez pensar...mostrou uma série de imagens de publicidade de roupa e mobiliário, coisas bonitas e sofisticadas. E era um convite a olhar a expressão dos modelos: e de facto, dei-me conta que raramente aparecem caras muito felizes. Aparecem muito mais caras de orgulho, aborrecimento, um tédio elegante, sensualidade, desinteresse, solidão, despreocupação. E tudo isto envolto em roupas de marca ou sofás de pele.
São imagens que me tocaram porque eu próprio tenho um culto da aparência, o mostrar que se está bem por fora e como é importante passar isso para fora através do que visto ou do que faço. E o mais interessante é que estas coisas acontecem não de forma consciente, mas faz parte de uma espécie de código de bem-estar.
Aquilo que se mostra de nós, aparece de forma muito subtil, são cores fantásticas de mundos que, no fundo são bastante irreais e vazios. E muitas das nossas preocupações vão na direcção de ter um mundo de revista completo, mas que quando se vira a página, continua tudo igual, acabamos por não escrever nada de próprio na vida dos outros.
Aquilo que se mostra de nós, aparece de forma muito subtil, são cores fantásticas de mundos que, no fundo são bastante irreais e vazios. E muitas das nossas preocupações vão na direcção de ter um mundo de revista completo, mas que quando se vira a página, continua tudo igual, acabamos por não escrever nada de próprio na vida dos outros.
1 comentários:
Gostei deste post, pq me deixou a pensar na questão da Imagem. Eu que tb trabalho com imagens diáriamente... Obrigada pela possibilidade desta reflexão!
Um abraço amigo
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