Nem poderia ser de outra maneira. Diziam-me que tenho que ser bom, que a bondade é o que caracteriza as pessoas que acolhem a vida e os outros. Por detrás da bondade, vive a paz, de estar bem consigo próprio, de aceitar o que acontece. Mesmo sem perceber tudo. De facto, o não perceber faz parte de grande número das nossas questões. Talvez seja por isso que o mistério é tão fascinante.
Sabe-se que existe algo, uma dimensão maior, que simplesmente não conseguimos fazer nossa. Quando temos a posse de todo o conhecimento, então não há novidade, e a vida fica monótona. Por isso é que há sábios de olhos apagados, sabem muito de muitas coisas, mas não dizem o que é mais importante.
Os sábios são também aqueles que sabem que não sabem tudo. E sabem como viver com o mistério, alegram-se porque não são monótonos. Por isso são fascinantes. Qualquer cor lhes traz novidade. E a preparação para o Natal é esta sabedoria, de uma claridade escondida, mas que ilumina. O mistério arrasta-nos para acolhe o sempre Novo, Jesus que se faz como nós. Também para Ele esta foi a grande novidade, por isso Ele é tão fascinante.
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