26 maio 2008

É o que trago


O que temos para dar são coisas pequenas. Ao menos quando, cada dia, pensamos no que podemos fazer para mudar a nossa vida, ou a vida dos outros para algo melhor ou mais completo. Há outras alturas em que nos é pedido passos de gigante, mesmo que não seja preciso um gesto extraordinário, apenas uma aceitação confiada das coisas da alma.

De todos os modos, a nossa normalidade é cheia de coisas muito comuns, deste tipo de encolher os ombros e dizer que não foi nada de especial. Mas foi grande e foi bonito. Foi disponibilidade nossa de acreditar no bem possível das coisas boas que fazemos cada dia.

Um dia alguém perguntou se fazer sempre o bem é difícil. Acho que não, porque é muito mais natural em nós, é diferente o que se sente depois de fazer o bem, ou quando nos damos conta que o deixámos de fazer. O que é difícil é querer fazê-lo sempre, com uma disponibilidade de todos os dias, sem preguiça e com alegria. Mas a vontade e o sorriso também são naturais em nós...

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