Estive estes dias a ler a nova Encíclica do Papa (Spes Salvi), que aconselho, pela profundidade que tem, apesar de algumas passagens um pouco mais difíceis, mas que no geral é bastante acessível.
E li uma coisa que me chamou imenso a atenção e nunca me tinha dado conta, ou nunca me tinha sido dito. Que consolação - o estado de espírito tocado pela graça do futuro que Deus quer para nós - vem do latim con-solatio. Ou seja, estar-com na solidão. E precisamente esse momento deixa de ser solidão.
É o grande medo de todos nós, sentirmo-nos sozinhos, ou afectivamente, ou nas várias situações da Vida em que gostaríamos de ter o suporte de alguém ao nosso lado. Mas há momentos na Vida em que a solidão é a nossa mais pura verdade, é o espaço onde percebemos a radicalidade da nossa fragilidade. E a consolação surge como uma luz intensa que não nos afasta simplesmente de situações menos confortáveis, mas toma conta de nós quando tomamos decisões que apenas nós podemos tomar.
E as consequências de uma decisão solitária, mas consolada, são caminhos de plenitude, os abraços possíveis que temos para dar e para receber.
E li uma coisa que me chamou imenso a atenção e nunca me tinha dado conta, ou nunca me tinha sido dito. Que consolação - o estado de espírito tocado pela graça do futuro que Deus quer para nós - vem do latim con-solatio. Ou seja, estar-com na solidão. E precisamente esse momento deixa de ser solidão.
É o grande medo de todos nós, sentirmo-nos sozinhos, ou afectivamente, ou nas várias situações da Vida em que gostaríamos de ter o suporte de alguém ao nosso lado. Mas há momentos na Vida em que a solidão é a nossa mais pura verdade, é o espaço onde percebemos a radicalidade da nossa fragilidade. E a consolação surge como uma luz intensa que não nos afasta simplesmente de situações menos confortáveis, mas toma conta de nós quando tomamos decisões que apenas nós podemos tomar.
E as consequências de uma decisão solitária, mas consolada, são caminhos de plenitude, os abraços possíveis que temos para dar e para receber.
1 comentários:
No NATAL não peço, mas dou quanto posso.
Um Natal de LUZ e muito feliz para ti, seguido por um 2008 pacífico e abençoado.
Beijinho.
Enviar um comentário