Hoje fui fazer um exame ao médico... e foi estranho. Senti-me terrivelmente pequeno, vulnerável, sujeito a máquinas que desconheço. Um ponto minúsculo no universo. Sentir-se assim sem poder ter controlo das situações não é definitivamente uma experiência agradável. Gostamos de saber o que se passa à nossa volta e de algum modo poder agir para ter aquela segurança de que se sabe como tudo vai acabar.
É fácil, mesmo em tempo de Quaresma, falar e sentir na oração que Deus nos conduz, que não precisamos de nos preocupar com o que virá e o final da história é sempre feliz.
Esta é a nossa esperança, mas hoje percebi que há alturas em que também é importante sentir na pele o limite e o não ser como se queria. Estar nas mãos de Deus conforta a alma, estar nas mãos dos homens, não tanto, e custa confiar a Vida a isso.
Se para além da alma, fosse capaz de entregar o corpo a Deus com a mesma facilidade? Não ter medo de uma entrega de coração, mesmo que isso implique a Vida toda... é um desafio que me está a fazer pensar. E a atrair.
É fácil, mesmo em tempo de Quaresma, falar e sentir na oração que Deus nos conduz, que não precisamos de nos preocupar com o que virá e o final da história é sempre feliz.
Esta é a nossa esperança, mas hoje percebi que há alturas em que também é importante sentir na pele o limite e o não ser como se queria. Estar nas mãos de Deus conforta a alma, estar nas mãos dos homens, não tanto, e custa confiar a Vida a isso.
Se para além da alma, fosse capaz de entregar o corpo a Deus com a mesma facilidade? Não ter medo de uma entrega de coração, mesmo que isso implique a Vida toda... é um desafio que me está a fazer pensar. E a atrair.
1 comentários:
e vão dois...
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