Terminei há poucos dias um Tríduo de oração para o renovamento dos votos. E resolvi partilhar o que entendo sobre cada um deles e os desafios que vou sentindo na minha Vida a acolher a minha oferta em coisas concretas.
A Pobreza é algo que sinto como um fundamento da vida religiosa e cristã. O voto significa, a nível exterior, não ter posses em nome próprio, ter de dar contas daquilo que gasto, partilhar os meus ganhos com a comunidade, ter um estilo de vida simples e sem coisas superficiais. É verdade que os aspectos exteriores são importantes, mas tantas vezes dão a aparência que não sou tão pobre como isso. Não me falta nada, estudo em boas universidades, tenho possibilidades de viajar e enriquecer-me culturalmente, em aspectos que não são acessíveis a muitas pessoas.
É buscar o equilíbrio de fazer uma boa formação, mais abrangente, para poder servir melhor no futuro. E perceber que o que disponho, e é muito, é um meio para o serviço, e não um fim em si mesmo. Tenho sempre esta tendência em não querer ficar desconfortável e sem as coisas a que acho que tenho direito.
Para mim, viver a Pobreza é um desafio à alegria mais simples e despojada. De ser feliz só por ter Deus e acreditar que ele é o Único. O critério que me proponho é ver como vivo a alegria nas minhas privações, e forçar-me a não ter mesmo aquilo que gostaria, para poder viver uma alegria mais centrada. Conheço muitos religiosos e também leigos que vivem uma alegria autêntica, que só vem de quem vive esta pobreza. Porque a pobreza, para mim, está ligada a uma alegria muito mais dependente do que a Vida é, e não do que a Vida tem.
A Pobreza é algo que sinto como um fundamento da vida religiosa e cristã. O voto significa, a nível exterior, não ter posses em nome próprio, ter de dar contas daquilo que gasto, partilhar os meus ganhos com a comunidade, ter um estilo de vida simples e sem coisas superficiais. É verdade que os aspectos exteriores são importantes, mas tantas vezes dão a aparência que não sou tão pobre como isso. Não me falta nada, estudo em boas universidades, tenho possibilidades de viajar e enriquecer-me culturalmente, em aspectos que não são acessíveis a muitas pessoas.
É buscar o equilíbrio de fazer uma boa formação, mais abrangente, para poder servir melhor no futuro. E perceber que o que disponho, e é muito, é um meio para o serviço, e não um fim em si mesmo. Tenho sempre esta tendência em não querer ficar desconfortável e sem as coisas a que acho que tenho direito.
Para mim, viver a Pobreza é um desafio à alegria mais simples e despojada. De ser feliz só por ter Deus e acreditar que ele é o Único. O critério que me proponho é ver como vivo a alegria nas minhas privações, e forçar-me a não ter mesmo aquilo que gostaria, para poder viver uma alegria mais centrada. Conheço muitos religiosos e também leigos que vivem uma alegria autêntica, que só vem de quem vive esta pobreza. Porque a pobreza, para mim, está ligada a uma alegria muito mais dependente do que a Vida é, e não do que a Vida tem.
4 comentários:
Tendo em conta o lugar onde cresci, as pessoas que tinha a minha volta, acabei por me perguntar inumeras vezes o que era isso de viver a pobreza... :)
E de tempo a tempo... ela volta nas pequenas coisas! ;)
Querido Amigo
Leio, atentamente, os teus textos que mostram quem és o que vales e para onde vais. Pobre não tens nada quem segue Cristo como tu tem tudo...
Valério queres ser mesmo feliz? Então deixa tudo e segue-Me. Assim, fizeste agora aguarda pacientemente a Sua recompensa e depois falamos ....Cem vezes mais...
Na sociedade que vivemos que está doente por fomentar a cultura da morte e da geuerra...És pobre?
Não no meu fraco entender és milionário porque tens o Espiríto de Deus e quem o tem Ele está em ti e tu nele...
Força aguardo, ansiosamente, a tua ordenação para viveres a plenitude do Amor e renasceres em Cristo...
Sempre nas minhas humildes orações.
"Alegria mais centrada", fixei-me nesta ideia, que bonito!!!
Obrigada pela partilha da "Alegria mais simples e despojada" que o teu olhar transmite sempre... e que as tuas palavras riem-se sempre que escreves. Lindo!!!
Um abraço
António,
Li o seu texto e senti-me muito contente por si, realmente como dizem os discipulos, é milionário porque tem o Espirito Santo em si.
Adoro ler os seus textos, e fico contente ao saber que vive o voto de pobreza de forma plena, porque o despreender dos bens materiais é algo dificil no mundo que nos rodeia mas muito compensador, só Ele nos preenche só Ele é a nossa vida.
Um grande beijinho e tenho rezado por si sempre.
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