A Obediência é um voto de Liberdade. Na prática é não ser dono do próprio destino nem da própria missão. Quem tem a última palavra sobre aquilo que farei e onde estarei no futuro são os meus superiores.
A Obediência também é dialogada, antes de uma decisão importante, conversa-se sobre os sonhos e projectos pessoais, procura-se também os locais onde aquele que é enviado se sinta bem e motivado naquilo que faz. Estes factores, conjugado com as necessidades pastorais do conjunto, acabam por determinar o destino final.
Do pouco tempo que tenho de vida religiosa, não tive grandes "dores de barriga" nas missões que me foram dadas. É verdade que alguns momentos trouxeram alguns medos e inseguranças. Foi aliar a confiança à surpresa e deixar-me levar por um desígnio maior que o meu querer.
Por isso, olho para as minhas missões passadas e agradeço-as tanto. O magistério em Santo Tirso, o trabalho no Cab, em Braga, o ano passado em Bilbao. É dar-me conta que, apesar de no início não saber o que vai ser, vejo agora que foram os locais melhores que me poderiam ter sido dados.
E isso só me faz acreditar que Deus sabe onde mais sirvo e onde mais me realizo como pessoa entregue ao Reino. Onde vou desenvolvendo coisas que nunca saberia ser capaz de fazer, de passar por dificuldades que se soubesse à partida, teria querido desistir. Mas tudo concorre para a felicidade que hoje sinto.
Estar nas mãos de Deus é uma experiência indescritível. Faz-me ser livre e cultivar a liberdade, sobretudo com os laços de amizade que se criam. E que não se perdem... Obedecer é ter o coração em todo o mundo, ser capaz de andar em todos os caminhos.
A Obediência também é dialogada, antes de uma decisão importante, conversa-se sobre os sonhos e projectos pessoais, procura-se também os locais onde aquele que é enviado se sinta bem e motivado naquilo que faz. Estes factores, conjugado com as necessidades pastorais do conjunto, acabam por determinar o destino final.
Do pouco tempo que tenho de vida religiosa, não tive grandes "dores de barriga" nas missões que me foram dadas. É verdade que alguns momentos trouxeram alguns medos e inseguranças. Foi aliar a confiança à surpresa e deixar-me levar por um desígnio maior que o meu querer.
Por isso, olho para as minhas missões passadas e agradeço-as tanto. O magistério em Santo Tirso, o trabalho no Cab, em Braga, o ano passado em Bilbao. É dar-me conta que, apesar de no início não saber o que vai ser, vejo agora que foram os locais melhores que me poderiam ter sido dados.
E isso só me faz acreditar que Deus sabe onde mais sirvo e onde mais me realizo como pessoa entregue ao Reino. Onde vou desenvolvendo coisas que nunca saberia ser capaz de fazer, de passar por dificuldades que se soubesse à partida, teria querido desistir. Mas tudo concorre para a felicidade que hoje sinto.
Estar nas mãos de Deus é uma experiência indescritível. Faz-me ser livre e cultivar a liberdade, sobretudo com os laços de amizade que se criam. E que não se perdem... Obedecer é ter o coração em todo o mundo, ser capaz de andar em todos os caminhos.
2 comentários:
"Obedecer é ter o coração em todo o mundo, ser capaz de andar em todos os caminhos"...
lindo Valério!!! sentir o que tu escreves, em votos que não fiz...
Beijtos, muitos muitos!!! e até breve!!! ;)
Sandra (Krups)
António,
Obedecer não é perder a liberdade, é ter o seu futuro nas mãos de Deus, é confiar que Ele o vai enviar para o local certo para servir os outros, e render os seus talentos.
Gostei muito dos seus posts sobre os três votos, estavam muito bem explicados, e claros, além de estarem inundados do Amor de Cristo.
Um grande beijinho
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