Todos temos os nossos segredos, um santuário onde a nossa consciência se encontra ou se esconde. Há coisas em nós que gostamos muito e temos pouca coragem de as fazer brilhar, talvez por não lhes darmos o valor que têm. Há coisas que confrontamos diariamente e não percebemos, gostaríamos de um gesto genial que as resolvesse e afastasse.
Mas somos assim, luz e sombra, desejo e desistência, vôo e medo. Não somos nada diferentes do mundo que habitamos, capazes de sorrir e chorar ao mesmo tempo sem podermos esclarecer tudo. O coração fala de um modo lento e pouco preciso. É por isso que temos pouca paciência connosco. Estamos entre imagens do que fomos e outras do que queremos vir a ser, sem tocar a pedra, cor, letra e som que nos faz hoje.
A capacidade de agradecer, aceitar, perdoar e ser humilde é a nossa maior grandiosidade. Goatamos de nós na medida em que acreditamos no que somos, sem nos escondermos. Sem sermos mais, nem sermos menos. Talvez seja esta a simplicidade que se oferece só porque sim, não tem nada a dizer além de uma alma generosa e que quer crescer em perfeição e bondade. Somos assim, e temos de acreditar todos os dias nisso.
6 comentários:
Excelente ... é isso mesmo!
Que belo!
"...luz e sombra, desejo e desistência, vôo e medo."
Espelho de minh'alma!
Obrigado!
A douta ignorância ajudará a valorizar a CARIDADE...
Abraço!
É mesmo bonito com leio o que escreves e te sinto perto...
Presente!! Te sinto no meu dia-a-dia pois pareces que lês o meu olhar... o que se passa dentro!
És tu... o mesmo de sempre*
muitos parabens pelo blog.
já fez de mim um leitor assiduo.
Valério,
muito obrigada pelo teu blog, onde me revejo em várias partilhas e que me ajudam a ser o que sou, a compreender-me melhor.
Bom trabalho.
Natália
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