Há momentos em que parece que saímos fora da realidade... Estive há bocado num ensaio com alguns companheiros de Madagáscar que vão cantar numa Missa e me pediram para acompanhar alguns cânticos com a guitarra.
Sem falar tanto da riqueza da diversidade cultural que isto implica, falo mais de sons longínquos. Começaram a cantar um cântico lento, uma voz, duas, três, que se iam multiplicando ao longo do ritmo. E deixei-me levar, até uma paisagem de planície enorme, com céu cor de rosa quente.
E senti-me com desejo de ir para longe, experimentar coisas novas e novos lugares onde encontre coisas diferentes... é bom não deixar parar o coração! Aquilo que faz parte de uma alma viajante é ser grande, mesmo que não saia do mesmo sítio.
Sem falar tanto da riqueza da diversidade cultural que isto implica, falo mais de sons longínquos. Começaram a cantar um cântico lento, uma voz, duas, três, que se iam multiplicando ao longo do ritmo. E deixei-me levar, até uma paisagem de planície enorme, com céu cor de rosa quente.
E senti-me com desejo de ir para longe, experimentar coisas novas e novos lugares onde encontre coisas diferentes... é bom não deixar parar o coração! Aquilo que faz parte de uma alma viajante é ser grande, mesmo que não saia do mesmo sítio.
1 comentários:
"Música, levai-me:
Onde estão as barcas?
Onde são as ilhas?"
Eugénio de Andrade
Nesta interpelação à Música , o poeta interroga-se duplamente - os meios e o destino. Parece contraditório: o desejo da saída, mas ao mesmo tempo a anáfora traduz talvez um apego a uma certa segurança...
António, essa capacidade de reflectir momentos e discernir importâncias ... Vale a pena...
Abel
Enviar um comentário