21 abril 2008

Cuidados



Por uma série de circunstâncias e conversas, hoje tenho andado a pensar muito num determinado tipo de compromisso. Tem a ver com a qualidade da minha Vida, nas coisas mais quotidianas.

Normalmente, pensamos que o que há a agradecer são acontecimentos extraordinários, ou coisas que acontecem em relação às pessoas que nos são próximas. Pensamos que sempre tem de haver qualquer coisa que nos encha a alma para poder dizer que o dia nos correu bem. De resto, um dia normal, faz-nos ficar indiferentes e se nos perguntam como foi o dia?: eh... normal, nada de especial.

E passa-nos ao lado uma série de coisas que poderíamos cuidar, sobretudo a qualidade daquilo a que nos comprometemos no dia-a-dia, a nossa saúde, aquilo que podemos fazer sempre melhor, até ler um livro que está a ganhar pó há muito tempo, em cima da mesa. Há uma marca nossa mais autêntica, que nos fala de como podemos ter sempre muita luz em tudo o que decidimos ser a nossa vida actual.

2 comentários:

Di disse...

sim, da nossa saúde...porque podemos mesmo ser melhores, incrivelmente melhores, sem nos deixarmos controlar ao pelo comodismo ou pelos vicios ( o primeiro acaba por ser um vício também).
Beijinhos***

Anónimo disse...

A significação do insignificante, o olhar para o normal, o atender ao ordinário não deixa, na verdade, de ser objecto de reflexão.Muitas vezes agarramo-nos a uma concepção do invulgar, do estranho, do anómalo como lugar privilegiado da atenção. Essa qualidade a colocar nas coisas quotidianas proporciona efectivamente uma possibilidade de crescer ... é caminho para uma outra qualidade. É que o querer dar qualidade ao Longe, cria com frequência o não investir no Perto.
Abel

 

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