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Fecho os olhos dentro de uma paisagem branca. Será um pressentimento de que tudo se perde? Um voo sem limite de procura, sem lugar a certezas...
Caio num abandono total ao ritmo de um respirar sempre constante, aceitar não ser, viver numa Vida tão maior que eu. Encontro-me no lugar onde não há palavras nem expressões, onde se sente além de todos os sentidos, onde se ouve além de todo o rumor, onde se vê para além da luz do sol e da lua.
Será este silêncio o gesto primeiro da minha Criação? Em que se pensa segundo os movimentos do Amor, muito para além das teorias e desculpas, mais concreto que moldar o barro.
Regressar cada dia ao meu silêncio fundamental faz-me chegar e partir. Se um momento assim pudesse sempre multiplicar a Vida....
Caio num abandono total ao ritmo de um respirar sempre constante, aceitar não ser, viver numa Vida tão maior que eu. Encontro-me no lugar onde não há palavras nem expressões, onde se sente além de todos os sentidos, onde se ouve além de todo o rumor, onde se vê para além da luz do sol e da lua.
Será este silêncio o gesto primeiro da minha Criação? Em que se pensa segundo os movimentos do Amor, muito para além das teorias e desculpas, mais concreto que moldar o barro.
Regressar cada dia ao meu silêncio fundamental faz-me chegar e partir. Se um momento assim pudesse sempre multiplicar a Vida....