É tão especial deixar-se levar. Não fazer sequer um esforço de tentar explicar porque é que, diante de mim, está a lua com um dos brilhos mais intensos que vi, e que se reflecte no mar. Ondulante. A luz de um barco ao fundo.
E sentir o vento frio passar-me pela cara e pelo cabelo e vozes alegres de amigos, a falar atrás de mim.
Dizer que esta paisagem é bonita, é talvez um lugar comum. Que tenho sorte em estar ali, é outro lugar comum.
Que me senti vivo, e fazendo parte de uma Vida feita de grandiosos espectáculos comuns e pequenos pormenores que passam pelos sentidos, aí talvez seja diferente.
Que a minha Vida é aquilo que faço com o coração e com as mãos, ao amar e deixar-me ser amado, aí ainda é mais diferente.
Ser-se autêntico como a luz da lua que não faz mais que iluminar o mar. E isso é extremamente bonito.
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