A nossa história deixa marcas na nossa Vida, e fazemos com elas um álbum de fotografias coloridas que desejaríamos nunca deixar de olhar. Como se o que lá está nunca devesse ter passado... e há marcas na nossa vida que são fotografias rasgadas e deitadas fora e que nos acompanham como cortes de alma e pele às vezes difíceis de curar.
Sempre podemos fazer das memórias um museu, e olhamos para elas através da vitrina, onde se vai acumulando o pó de me convencer a mim mesmo que tudo passou e nada tem nada a ver comigo.
Não é assim.
As marcas da minha história, levo-as comigo. E se eu pudesse agarrar o esquecido e levá-lo de novo à luz do sol? Porque só vejo o sol que brilha hoje, e é a sua luz e o seu calor que decidem o que hoje vivo e sou. E trazer à luz é amar e entregar... as coisas passadas estão aqui, mas já não as posso ver com a luz do sol que se pôs há tanto tempo atrás...
Sempre podemos fazer das memórias um museu, e olhamos para elas através da vitrina, onde se vai acumulando o pó de me convencer a mim mesmo que tudo passou e nada tem nada a ver comigo.
Não é assim.
As marcas da minha história, levo-as comigo. E se eu pudesse agarrar o esquecido e levá-lo de novo à luz do sol? Porque só vejo o sol que brilha hoje, e é a sua luz e o seu calor que decidem o que hoje vivo e sou. E trazer à luz é amar e entregar... as coisas passadas estão aqui, mas já não as posso ver com a luz do sol que se pôs há tanto tempo atrás...
2 comentários:
Embora haja fotografias que não podemos rever à luz do sol, existem momentos que fazem reviver outros, como correntes no tempo...
Não sei se pelo desejo ou pela saudade, ou mesmo por todas as emoçôes que nos trazem, e voltam a trazer...
As fotografias que tiramos com a nossa memória serão janelas no tempo, para um passado que com pouca ou muita luz, preencherão a nossa memória efemera...
Adorei escutar as tuas palavras.
É sempre bom sentir esta brisa no rosto no fim do dia e em noite de Lua cheia :)
Sem nos deixarmos contagiar pela melancolia, são as memórias que nos ajudam e preenchem a vida.
R.Irene
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