03 junho 2009

Tempo de qualidade


Encontrar aquilo que queremos passa muitas vezes por nos perguntarmos acerca do que é mais importante em determinado momento do nosso dia. A fronteira entre o útil e o agradável por vezes não é nada óbvia. Até temos a desculpa de juntar o útil ao agradável. E acontece que seja assim em muitas ocasiões.

Tenho sentido necessidade daquilo que chamo tempo de qualidade. Quando acontecem muitas coisas ao mesmo tempo, sentimos que devemos dar resposta a tudo e, no fim, fica um sentimento que não estivémos à altura do momento. Mesmo que seja uma coisa simples, mas podámos ter estado mais completos e mais inteiros ali.


Não é possível estar constantemente a pensar sobre as consequências das nossas pequenas decisões. Se trouxeram ou não a minha própria bondade ao meu dia, mas acho que fazer de vez em quando este exercício pode ajudar a ter algum treino disto. O discernimento não é só para grandes decisões, porque essas acontecem poucas vezes. A qualidade do meu tempo e do que faço com ele joga-se em pequenos pormenores. Somos, de facto, construídos pouco a pouco, e isso requer paciência e muita disponibilidade para sermos melhores.

1 comentários:

Isabel Maria Mota disse...

Bom dia
Às vezes sinto isso mesmo... E, defacto, o tempo torna-se cada vez mais valioso para mim... esse tempo de qualidade, em que me posso entregar ao outro, em que posso estar junto ainda que em silêncio.
Cumpro o meu percurso de trabalhar um dos meus maiores defeitos, a preguiça disfarçada. Espero conseguir dar passos certos na cosnciência de que o tempo que dou aos outros deve ser sim de qualidade.
Obrigada pela reflecção. Gosdo de entrar nesta cidade.
Um abraço, Isabel Mota (Milharado)

 

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