22 junho 2009

Construídos na verdade


Regressei hoje dos Exercícios Espirituais, e ainda estou a aterrar, como é normal nestas ocasiões. Passeava hoje à tarde pela cidade para comprar algumas coisas que precisava e já não estava habituado ao ruído. Voltar ao dia-a-dia é sempre um momento de cair na realidade.


Faz bem poder ter distância dos nossos cansaços, porque ajuda a cairmos na conta do valor que tem cada um dos nossos esforços. Ficámos sempre muito aquém de nós próprios quando não temos nem o tempo nem o espaço para perguntarmos o porquê daquilo que fazemos.


E assim, fazemos as coisas porque têm de ser feitas e estamos longe e tantas vezes alienados da nossa actividade. O nosso esforço merece mais de nós, e nós merecemos também a recompensa do nosso esforço. Aquilo que fazemos serve à nossa construção. E essa construção mostra-nos a nossa verdade.


Verdade que estes dias descobri em cores de simplicidade e em perfumes de floresta. Verdade pacífica nascida de tempestades interiores. Verdade reconciliada com histórias passadas que somos desafiados a amar, por serem as nossas. O facto de sermos amados, porque vivemos aquilo que vivemos oferece-nos a possibilidade de termos consciência do quanto possuímos quando damos valor à Vida. Ela merece todo o nosso respeito e adoração, porque é preciosa, é de Deus, é o próprio Deus.


5 comentários:

Anónimo disse...

Fico feliz por ver que os EE foram frutíferos!

Cuidado com a aterragem, mantém os braços bem junto ao corpo para não te magoares lol

A melhor das sortes e até breve!

Abraço

EP disse...

Ler o seu antes e pós EE's fez crescer em mim um misto de sensações em relação aos EE que iniciarei amanha, os meus primeiros EE's.

Carl@ Mesquita disse...

Regressares do teu espaço espiritual:) é voltar às cores de outras florestas, de outras simplicidades, de outros passos de alma, de fé e de Deus, num mundo que se faz movimento e não permite senão a agitação e carência de contrução.
Contrução feita de conquistas que nascem de dentro. Verdades que buscam o valor da vida.

Com muitas, muitas e MUITAS SAUDADES: Um Abraço que preciso:)
Beijinhos*

Carl@ Mesquita disse...

Desabafo de saudades: Precisava de um retiro... sem tempo nem espaço... voltada ao trabalho e aos outros. Precisava do espaços voltados para mim... para os meus amigos e para minha família... que distante, precisa de mim.

Tal como tu longe, entendes... Há ambiguos espaço que se vestem de construção, crescimentos e aprendizagens... Outros despidos de presenças e presenças...

No desafiar...
Preencher, enriquecer o interior, é descobrir outras cores.

Com amizade,
beijinhos:)

Li disse...

Aprendo tanto sempre que leio os seus post.
Obrigada pela sua partilha de conhecimentos e opiniões.

Fique bem... :)

 

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