Não vale muito a pena tentar mudar coisas de forma violenta. Certamente, há aspectos na nossa vida que exigem algum corte ou mudança repentina, mas acredito que isto se aplica a uma parte bem pequena dos nossos momentos.
De facto, a nossa vida tem uma continuidade de sensações e impressões às quais devemos ir estando atentos e percebendo até que ponto todas as coisas nos ajudam a construir na autenticidade e na verdade. Isto faz-se com pequenos passos e certezas cada vez maiores.
A vida parece muitas vezes repentina e violenta, mas o passar do tempo é muito mais suave do que supomos. Ter consciência da suavidade do toque de cada acontecimento dá outro respiro àquilo que estamos a fazer, alimenta as nossas expectativas numa outra direcção. Faz-nos mais atentos, mais centrados, com maior respeito por mim e pelos outros, e maior liberdade.
4 comentários:
obrigada pela partilha,
abraços fraternos,
Gisele
Olá
Ao tomarmos esta atitude, passamos, quem sabe, a viver a vida, efectivamente, e não a deixar passar por nós, como se fosse banal, não fosse única e um dom, uma dádiva de quem muito nos ama. Obrigado.
Beijinhos
Lídia
perché mi sento riflessato nel tuo post?
coscienza di suavidade... sfida ma punto di sofferenza anche.
saluti vicino e padrino...ma amico...
eduard
Olá Antonio. Belo texto. Mudança drástica e repentina é violenta e causa mal-estar. É preciso mudar sempre. A vida está em constante transformação. Não há espaço para estagnações. Mas como diz, toda mudança deve ser suave, lenta, sentida passo a passo, para que se incorpore em nós e faça parte de nosso dia-a-dia. Beijos e bom final de semana.
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