Talvez o grande problema tenha a ver com as perguntas que fazemos. Ou que não fazemos. Um pergunta abre um mundo, explora uma paisagem e explicita alguma coisa. Algo que se encontra escondido, prestes a vir à luz do sol.
Por vezes, tenho a impressão que a qualidade da nossa vida está mais presa a perguntas do que a respostas. Uma resposta é um caminho, um objectivo, um ponto de partida para algo que está aí por realizar e concretizar. A pergunta é anterior a isso, é o motor que põe em funcionamento um outro estilo de vida.
E fugimos tanto de algumas perguntas, porque sabemos que a resposta acaba por nos desinstalar, por nos pôr em questão. Seremos capazes de nos perguntarmos quem somos e o que queremos verdadeiramente ser? Quantas vezes nos perguntarmos se aquilo que fazemos habitualmente nos faz bem?
Descobre-se uma verdade que pode ser incómoda, mas é uma verdade. E, por isso, vale a pena perguntar-me acerca dela.
13 comentários:
e pior q descobrir a verdade... é ganhar coragem para a colocar em prática... porque geralmente a resposta incómoda implica acção...
É uma pergunta ao qual fugimos sempre ,porquê ? medo de enfrentar a resposta e verificar que não somos tão bons assim.
Até já me coloquei essa questão,mas não me convém que os outros saibam a resposta.O que quero ser é uma coisa,mas depois não ajo em conformidade.É isso...falta de coragem, de mudar.Nada bem mesmo,porque condiciona de outros modos.
Pois a pergunta implica necessariamente uma resposta, e dessa forma leva-nos a confrontar, muitas vezes, com aquilo que tememos, pois a verdade nem sempre é fácil de gerir, mas pior é viver uma ilusão fundada numa mentira piedosa e doce, um dia termina e temos, cedo ou tarde, de parar e mudar...
Beijinhos
Lídia
Curioso que quando chamamos alguém é na interrogativa. Talvez interrogar seja chamar, talvez pela Verdade. O mais surpreendente é que às vezes há resposta! Suspeito que há sempre resposta! A questão de discernir a resposta parece prender-se muito com o tempo que pode dilui-la ou iludi-la e com a liberdade. Se me disponho a fazer caminho, O Caminho, entro nessa espiral crescente de bem-aventurança onde tudo concorre para o Bem que é sempre de todos! Não há muitas perguntas que são já os gemidos inefáveis do Espírito Santo em nós de que fala São Paulo? Mais outra pergunta :)
É verdade sim.O Espírito Santo e não tenho dúvidas de que é Ele, já me tem feito questionar sobre tanta coisa, mas logo de seguida mesmo que não tenha a resposta,fico com um sentido para o sucedido que não vem da minha capacidade de pensar,porque era impossivel.Por outro lado, mudar implica sempre tanto,que por vezes a vontade não é suficiente para o fazer.Mesmo s eolhando para trás já muito mudou.
Bom dia! E porque os outros também nos dão Deus com a sua pessoa, a sua expressão de Vida, não são também pergunta e resposta? Não será o próximo a resposta encarnada de Deus às nossas perguntas? Não será também o próximo pergunta quando me interpela, incomoda e até denuncia?
Falta-me a Alegria! Essa é o motor do Reino. A Alegria de Jesus... Eterna! A minha grande tentação é ver sempre a mudança como uma montanha! Mas pela fé (como diz Jesus) podemos dizer a essa montanha "sai da frente", e ela sai! Mas há que aceitar o lava pés, fonte de toda a Alegria!
Jseus, aumenta a nossa fé!
São sempre.Agora,se eu posso por vontade própria ser humilde,ser alegre e fazer com que a montanha se desvie,vem de um acreditar que não depende só de mim.
vi um excerto deste post hoje no diario do minho, e vim ter aqui ao blog. certamente irei voltar :)
Bom dia!
Fico contente que tenha encontrado o blog, apesar de andar mais parado...
Espero que aproveite!
Até breve e um beijinho
Antonio
Pois é, Pe Valério. De vez em quando passo por cá mas encontro sempre tudo na mesma. Casa de férias, imagino! Na cidade eterna, é um luxo:)
Bjinho
Fá
Sem perguntas, respeito as "férias":)
Beijinho
Faz tanto sentido o texto... obrigada
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