26 fevereiro 2009
Fim de tarde
25 fevereiro 2009
Porquê converter-se?
22 fevereiro 2009
Quem sou
19 fevereiro 2009
Auto-conhecimento
PS: Que engraçado ter encontrado esta foto,de Marta Ferreira. Animus e anima de mãos dadas, os corpos a fazer um coração e a olhar o mundo através de janelas imensas.
17 fevereiro 2009
6 coisas sobre mim
16 fevereiro 2009
Já está!
15 fevereiro 2009
Cristianismo e outras religiões
14 fevereiro 2009
Pequenos milagres
11 fevereiro 2009
Trabalho contínuo
10 fevereiro 2009
Tempo de Deus
O tempo de oração não é apenas um momento de paragem e dedicação exclusiva à meditação. É sobretudo uma atitude que posso - e devo - transportar nos momentos do dia a dia. Especialmente os seus frutos. Porém, temos necessidade de um tempo exclusivo para a oração, como o corpo precisa de respirar a plenos pulmões para se encher de maior vida e energia. E sabemos bem como é importante respirar profundamente.
Às vezes, chego a ser duro comigo mesmo, dizendo que para aquilo que realmente quero, encontro sempre tempo. De facto é assim, coisas urgentes podem esperar quando aparece improvisamente aquilo que mais quero fazer no momento. Se o que mais quero é estar no silêncio, eu e Deus, então consigo estar. Se quero mais ou menos, ou só alguns dias, então raramente estarei.
Cada pessoa encontrará no seu dia o tempo e o modo de rezar. É essencial que o queira e que precise dele como de ar para viver. O exercício que propus no post anterior é um bom início, partir do dia concreto, e amar-me enquanto o amo, perdoar-me enquanto o perdoo, ser melhor amanhã. Os frutos da constância vão surgindo e, da mesma maneira, a vontade de continuar e aperfeiçoar. Um ciclo virtuoso, rezar bem, faz querer rezar melhor. Mas só experimentando cada dia se poderá verificar como isto acontece.
PS: Este é um dos muitos modos de rezar, amanhã falarei de outro, que pessoalmente sigo, como me foi sugerido! Por hoje ficam estes conselhos, espero que ajudem. =)
09 fevereiro 2009
Interno e Externo
07 fevereiro 2009
Eutanásia e cristianismo
05 fevereiro 2009
Dependência
(sugestão de m)
04 fevereiro 2009
Relações humanas
03 fevereiro 2009
Resistência
Um professor meu descrevia a vida de hoje como um gigantesco labirinto. E a grande questão não era como encontrar o caminho para sair dele, mas sim encontrar o modo de o habitar, fazendo dele a minha casa. Aprender a perder-me, mais que procurar desesperadamente saídas irreais. Acredito que não podemos olhar o facto de experimentarmos dificuldades como algo que não deveria acontecer. Estaríamos a iludir-nos. A questão está em colocar-me na dificuldade e fazê-la minha, num exercício de verdade que pode doer. Mas só posso mudar aquilo que conheço profundamente, é a dificuldade que me fará crescer em criatividade e serenidade. Olhando a nossa história, vemos que as crises foram momentos essenciais para sermos o que hoje somos. Mas não nos lembramos disso muitas vezes...
02 fevereiro 2009
Ver, sentir, confiar
Se escrevesse num diário os sentimentos de cada dia, certamente iria visitar muitas vezes as páginas mais coloridas. Temos a necessidade de regressar aos tempos em que um dia ouvimos claramente o nosso nome e encontrámos a nossa casa perfeita, arrumada, na paisagem que criámos. Porém, à medida que passa o tempo, vamos escrevendo páginas com canetas gastas e as cores vão perdendo força, sem percebermos porquê.
A Vida faz-nos crescer, somos cada vez mais completos e mais complexos; e o que um dia seria óbvio acontecer, hoje é uma miragem, ou uma saudade. Temos nas mãos uma possibilidade de escrever cada dia a nossa história. Mas o que já existiu, não serve para escrever o que hoje sou e me acontece. Simplesmente vamos virando páginas... sucessivamente.
Acredito que aquilo que uma vez foi dado e conquistado não se perde nunca. É esta a nossa marca de eternidade, o poder criar a partir da matéria que são os nossos dias, mesmo que seja terra seca e vasos quebrados. A força que um dia moveu as minhas mãos não deixa de as fazer mover agora. O que tem de ser construído é mais exigente, mas confio que o resultado será uma obra mais perfeita do que posso imaginar.
PS: A questão da ausência de Deus, tenho-o sentido muito pessoalmente, aparece nas alturas em que as coisas se complicam. E quando mais precisaria de Deus, mais encontrei um silêncio incapaz de responder às minhas perguntas. Mas fui-me dando conta de que fui eu que mudei e deixei de estar atento à minha profundidade, sem a fazer crescer comigo. Entretanto a vida muda, mas as raízes permanecem pequenas e com pouca força para me agarrar quando há vento forte. Regressar à profundidade ajudou-me a descobrir respostas que nunca tinha pensado. E percebi que Deus falava, mas de um modo que eu já não conseguia ouvir. Falava-me daquilo que me assustava e preocupava, precisamente aquilo que evitava pensar. E Ele foi paciente comigo e eu fui paciente comigo. Amei o hoje. E as raízes cresceram...